sexta-feira, 22 de maio de 2009

Centro universitário UNA
Pedagogia 6º período noite
Professor: Luiz Otávio
Alunas: Aédila, Cynthia, Cleonice, Priscila e Selma.

Tecnologia da informação e comunicação

O professor Jarbas Novelino Barato é mestre em Tecnologia Educacional e doutor em Educação. Em entrevista concedida no Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária, ele defende uma mudança na arquitetura das salas de aula, tendo como finalidade uso das novas tecnologias, pois estas já fazem parte da vida cotidiana dos cidadãos e para ele deixar a escola fora dessas inovações seria uma atitude pouco inteligente. Ele diz que é preciso estar atento para uma questão fundamental, a implantação da tecnologia da informação e comunicação que é a imaginação, pois o acesso à ferramenta por si só não resolve e não provoca mudanças nesse contexto.
Ele defende as múltiplas utilidades dos computadores em todas as dimensões humanas por facilitar o acesso à informação, mas ressalta que elas precisam ser avaliadas e transformadas, para ele são várias as possibilidades disponíveis nos computadores que ainda não são aproveitadas pela educação e que poderiam gerar processos de aprendizagem significativa, mas para que isso aconteça é necessário encontrar maneiras criativas de aproveitá-las. Quanto ao seu uso em sala de aula ele destaca que em relação à idéia dos computadores na escola ou na educação tem se laboratório de informática como local pré-determinado, não se integrando ao cotidiano da sala de aula, ele relata que a escola continua com características tradicionais que se mantém pelos anos e que dificulta mudanças na sua estrutura. Para ele deveria acontecer uma mudança significativa a começar pela organização interna com a retirada das carteiras escolares.
O autor defende o uso das máquinas distribuídas em estações de trabalho tornando possível aos alunos desenvolverem projetos coletivos. Para ele com eliminação das carteiras os móveis deveriam ser confortáveis, no lugar da sala de aula o ambiente físico fosse transformado em local que possibilitassem a produção de saberes. Nesse sentido ele destaca a necessidade de estudos sobre a arquitetura dos interiores para promover assim a reestruturação e a resignificação dos ambientes de ensino para torná-los propícios a aprendizagem.
O autor questiona sobre as diferentes formas de utilizar o computador em sala de aula onde sejam trabalhados como uma ferramenta e suas utilizações mais promissoras. Ressalta que ninguém pode afirmar a melhor maneira para o uso do computador e que todos devem buscar soluções para seu uso. Dá alguns palpites que, devemos ter olhares cautelosos com relação a definição: tecnologia = ferramenta e imaginação, destacando que os educadores devem usar a imaginação e a criatividade para empregar as ferramentas no seu trabalho.
Mas existem ainda muitas coisas que exige do professor mais que criatividade e imaginação. Com isso os mesmos podem utilizar da internet usando as novas tecnologias como exemplos: Webquest, webgincanas. Algumas escolas podem até ignorar algumas novas tecnologias de informação, mas a mesma vem ganhando espaço no dia-a-dia, trazendo várias mudanças tentando combater as velhas tecnologias. A escola até pode tentar ignorar as novas tecnologias, mas elas continuarão exercendo um papel importante na cabeça das pessoas fora da escola. Deixar a tecnologia fora da educação não é uma atitude inteligente.
Usar as novas tecnologias é uma forma atrativa e desperta nos alunos mais interesse pelo uso do computador, para isso as atividades escolares deverão ser atraentes e atender a realidade do aluno, pois os jogos, músicas, filmes e amigos desviam a todo momento a atenção implicando a realização da tarefas sem capricho. O professor deverá ficar atento e intervir para que as atividades sejam realizadas com sucesso e segurança.
O autor desperta e alerta para que a escola e a família invistam em capacitação do educador e afirma que ele é a ferramenta mais importante para ajudar na aprendizagem dos filhos, sendo assim o uso da máquina e equipamentos favorecem o aprendizado dos mesmos.
Ao ser questionado sobre as críticas que alguns especialistas fazem ao uso dos computadores na escola dizendo que as máquinas forçam um pensamento abstrato que não é próprio para as crianças, prejudicam a imaginação e levam a indisciplina mental, Jarbas Novelino, afirma que não vê qualquer prejuízo que uso das máquinas possa trazer em termos de criatividade e imaginação que, é preciso evitar deslumbramentos e propor atividades que impliquem em aprendizagens em uso de outros raciocínios que não o instrumental. Do lado dos pais é preciso fazer boas escolhas para não cair no erro de que a simples presença da máquina em seus lares produzira herdeiros mais inteligentes. É preciso insistir em abordagens que privilegiem o humano.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Educação a Distância: Os ambientes Virtuais e algumas possibilidades pedagógicas.

Tecnologia e Educação

Educação a Distância: Os ambientes Virtuais e algumas possibilidades pedagógicas.

Segundo a Autora, atualmente surgiram novas formas de aprender e ensinar, e no que se refere à tecnologia da educação, essas novas possibilidades são bastante visíveis destacando-se a educação à distância. As novas tecnologias destacando a internet são alvos tanto de elogios quanto criticas, no que se refere a internet muitos a colocam como algo negativo na educação integral do sujeito, o que muitas vezes esse críticos não entendem e que há uma diferença entre informação e conhecimento. Após o sujeito receber formação ele terá de fazer uma filtragem e uma interpretação da mesma para que se estabeleça então conhecimento. Assim o aluno poderá interpretar as informações articulando-as com o seu universo.
Algo que se questiona é como propiciar condições para que o aluno possa vivenciar essas questões no contexto de educação a distância, e fica claro que isso dependera muito da abordagem educacional que norteia a ação do professor, pois ele poderá entregar apenas informação ao aluno entendendo que isso seja suficiente fazendo do mesmo reprodutor de informações ou criar situações de aprendizagem que possa favorece o aluno a transformar as informações em conhecimento.
Os ambientes virtuais funcionam por meio de ferramentas que são estabelecidas de forma organizada promovendo cursos a distâncias. São ferramentas que disponibilizam um conteúdo de informação que favorecem aos interesses e necessidades de cada um, mas é necessário que o professor direcione o uso dessas para o aluno de forma pedagógica e contextualizada.
Algumas ferramentas trazem diversas implicações e discussões no campo pedagógicos. A autora registra e instiga a participação ativa entre alunos e professores, o tema devera ser pertinente e assim também atender as necessidades do aluno para que eles possam interagir entre si. Essa interação não poderá ser desarticulada, e sim promover espaço onde são contempladas as atividades com o propósito do curso.
Para a autora acontece uma evidenciação das relações afetivas e interpessoais tanto no fórum de discussão como, mas de mais ferramentas de interação, quando essa se se baseia em valores de reciprocidade, respeito e confiança entre os participantes, promovendo assim o trabalho coletivo e colaborativo, potencializando a construção da rede humana de aprendizagem na busca de compreensão dos outros e de si mesmo.
Portfólio
A autora destaca o portfólio como ferramenta que permite individualmente ou em grupo compartilhamento de atividades/ projetos com colegas e ou professor, possibilitando ao aluno dar e receber feedback do que esta sendo produzido. Para ela nesse sentido o professor, além de desenvolver ações investigativas atua como mediador desse processo, colocando-se como parceiro de seus alunos, contribuindo com a aprendizagem nos vários espaços de ambientes virtuais, tendo como norteador uma pedagogia relacional com toda complexidade que a educação a distância requer, pautado em princípios, compromisso pedagógicos, intenções promovendo desenvolvimentos cognitivo, afetivo, social e humano dos alunos.
Chat
O chat (bate papo) é uma das importantes ferramentas que nos permite conversar em tempo real entre os componentes de um grupo.O Chat é usado de maneiras diversificadas.No chat a maneira dos alunos se explicitar é espontânea ,pois ele requer escrita rápida,sendo diferente de outros recursos como por exemplo: Portfólio, correio eletrônico que são feitas de maneira elaborada.sendo formas diferenciadas para expressar o pensamento. É essencial também considerar o numero de participantes em um chat para que se obtenham discussões de questões mais complexas articulando com as idéias dos colegas. Dentre as interligações das ferramentas de interações, possuem outras relacionadas diretamente que organizam o acesso de materiais de leituras sobre conteúdos específicos ligando muitas ferramentas integrando saberes entre alunos e professores construindo, portanto em coletivo a rede humana de aprendizagem.

Referência Bibliográfica.
PRADO, Maria E. B. B. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: OS AMBIENTES VIRTUAIS E ALGUMAS POSSIBILIDADES PEDAGÓGICAS. S/D. acesso em: http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/te/tetxt3.htm

Esse trabalho foi elaborado por graduandas do 6° período de pedagogia do
Centro Universitário UNA.
Alunas: Áedila Lauar, Cleonice, Cynthia Cruz, Selma Rosa e Priscila Moreira